O que é depressão?
Alguns definem depressão como doença crônica da
qual as células nervosas do doente não trabalham direito.
Mais do que uma tristeza momentânea, a depressão clínica é um problema grave que geralmente impede a pessoa de fazer suas atividades diárias.Embora a depressão às vezes seja desencadeada por um motivo óbvio, ela geralmente entra na vida da pessoa sem avisar.
Sintomas mais comuns:
● Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, por pelo menos duas semanas
● Perda de interesse em atividades que antes davam prazer
● Perda ou aumento significativo de peso
● Dormir demais ou, ao contrário, sofrer de insônia
● Rapidez ou vagarosidade fora do normal no desempenho de atividades motoras
● Fadiga excessiva, sem causa discernível
● Sentimentos de inutilidade e/ou de culpa sem fundamento
● Diminuição na capacidade de concentração
● Pensamentos recorrentes de suicídio
Alguns desses sintomas podem também indicar distimia — uma forma de depressão branda, porém mais crônica.
● Perda de interesse em atividades que antes davam prazer
● Perda ou aumento significativo de peso
● Dormir demais ou, ao contrário, sofrer de insônia
● Rapidez ou vagarosidade fora do normal no desempenho de atividades motoras
● Fadiga excessiva, sem causa discernível
● Sentimentos de inutilidade e/ou de culpa sem fundamento
● Diminuição na capacidade de concentração
● Pensamentos recorrentes de suicídio
Alguns desses sintomas podem também indicar distimia — uma forma de depressão branda, porém mais crônica.
Por que acontece?
Lembra dos outros posts da série explicando o sistema nervoso?
Pois é, agora vamos entender o que tudo aquilo tem haver com sentimentos depressivos.
A maioria de nós sabemos que depressão se trata em geral com remédios anti-depressivos.Eles atuam numa região específica, a chamada sinapse: o íntimo espaço
entre uma célula nervosa e outra. Por essas células passam nossos
pensamentos. Além disso, elas controlam tudo, do piscar dos olhos aos
batimentos cardíacos."As ordens nervosas seguem em frente, de uma célula
para outra, porque os neurotransmissores saltam o vão das sinapses",
descreve o neurologista Esper Cavalheiro, professor da Escola Paulista
de Medicina. "Parte deles, no entanto, não é aproveitada e acaba sendo reabsorvida pela célula nervosa ou neurônio." No cérebro,
portanto, existe um sistema de reciclagem, responsável por uma tremenda
economia de esforço, energia e matéria-prima. Só que, nesse jogo de
vaivém, chega uma hora em que moléculas de neurotransmissores novinhas
em folha se misturam com neurotransmissores velhos, desgastados e
ineficazes. Esse problema, porém, é facilmente contornado. "Dentro dos
neurônios, há uma enzima capaz de reconhecer e destruir aquelas
moléculas de neurotransmissores em ponto de aposentadoria", explica
Cavalheiro. Trata-se da monoaminoxidase (MAO). Como essa enzima consegue
fazer o serviço de reconhecimento ninguém sabe direito. Mas o fato é
que, no caso dos deprimidos, a MAO pode ser considerada uma esbanjadora.Afinal, no cérebro
em que já existe a falta de neurotransmissores, eliminar moléculas
velhas é um luxo. As drogas antidepressivos, portanto, visam a acabar
com o desperdício.
Espero que entender como o anti-depressivo age, tenha feito você entender o efeito que a depressão tem na sua mente. Portanto divulgue. Talvez conheça alguém que sofra desse mal, tente ser compreensivo de hoje em diante. Um deprimido não é doido, nem viciado em remédios assim como diabético não é viciado em insulina. Se você tem depressão não deixe de fazer tratamento, encare os pensamentos negativos como alcoolismo, um vício que você precisa vencer.
Espero ter sido útil. Beijinhos.
Nah..
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