segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Incêndio

Existem vários tipos de incêndio.
Tem aquele incêndio que começa duma faísca
E de repente tudo explode
Tem aquele incêndio que começa de mansinho
Depois se torna uma labareda contínua
que invade mata adentro,
e quando você se dá conta
já invadiu tudo.
Tem aquele incêndio proposital, planejado,
tem até aquele benéfico
Que ajuda o solo a ser reutilizado.
Tem aquele que incendeia sem querer e quando vai embora só deixa destruição.
Tem aquele que nunca acaba, só diminui a intensidade
Como alguns tipos de paixão.
Tem aqueles provocados por curto circuito
De tanta raiva e atração incendiou.
Tem a descarga elétrica..nem chegou a ser incêndio.
Tem o raio, que vem de repente com toda força que dá até medo.
Tem o fogo do fósforo que se queima sozinho.
Tem o fogo do fogão
Só acende quando programado, mas qualquer irregularidade causa explosão.
Tem o fogo de palha, incendeia fácil, se espalha fácil, distrói fácil e acaba fácil.
Tem o incêndio em floresta protegida, ninguém sabe quem foi o culpado
Nem como esse fogo será apagado.
Quanto a esse último, é mais cruel, se era protegido é porque era sensível e importante, não podia ter pegado fogo, precisava ser preservado.
O que sobrará quando as chamas se apagarem?



Beijinhos...até a próxima
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sábado, 15 de outubro de 2011

Entenda o que acontece no seu cérebro -Parte final

O que é depressão?

Alguns definem depressão como doença crônica da qual as células nervosas do doente não trabalham direito.
 Mais do que uma tristeza momentânea, a depressão clínica é um problema grave que geralmente impede a pessoa de fazer suas atividades diárias.Embora a depressão às vezes seja desencadeada por um motivo óbvio, ela geralmente entra na vida da pessoa sem avisar.
Sintomas mais comuns:
● Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, por pelo menos duas semanas
● Perda de interesse em atividades que antes davam prazer
● Perda ou aumento significativo de peso
● Dormir demais ou, ao contrário, sofrer de insônia
● Rapidez ou vagarosidade fora do normal no desempenho de atividades motoras
● Fadiga excessiva, sem causa discernível
● Sentimentos de inutilidade e/ou de culpa sem fundamento
● Diminuição na capacidade de concentração
● Pensamentos recorrentes de suicídio
  Alguns desses sintomas podem também indicar distimia — uma forma de depressão branda, porém mais crônica.
 Por que acontece?
Lembra dos outros posts da série explicando o sistema nervoso?
Pois é, agora vamos entender o que tudo aquilo tem haver com sentimentos depressivos.
A maioria de nós sabemos que depressão se trata em geral com remédios anti-depressivos.Eles atuam numa região específica, a chamada sinapse: o íntimo espaço entre uma célula nervosa e outra. Por essas células passam nossos pensamentos. Além disso, elas controlam tudo, do piscar dos olhos aos batimentos cardíacos."As ordens nervosas seguem em frente, de uma célula para outra, porque os neurotransmissores saltam o vão das sinapses", descreve o neurologista Esper Cavalheiro, professor da Escola Paulista de Medicina. "Parte deles, no entanto, não é aproveitada e acaba sendo reabsorvida pela célula nervosa ou neurônio." No cérebro, portanto, existe um sistema de reciclagem, responsável por uma tremenda economia de esforço, energia e matéria-prima. Só que, nesse jogo de vaivém, chega uma hora em que moléculas de neurotransmissores novinhas em folha se misturam com neurotransmissores velhos, desgastados e ineficazes. Esse problema, porém, é facilmente contornado. "Dentro dos neurônios, há uma enzima capaz de reconhecer e destruir aquelas moléculas de neurotransmissores em ponto de aposentadoria", explica Cavalheiro. Trata-se da monoaminoxidase (MAO). Como essa enzima consegue fazer o serviço de reconhecimento ninguém sabe direito. Mas o fato é que, no caso dos deprimidos, a MAO pode ser considerada uma esbanjadora.Afinal, no cérebro em que já existe a falta de neurotransmissores, eliminar moléculas velhas é um luxo. As drogas antidepressivos, portanto, visam a acabar com o desperdício.
Espero que entender como o anti-depressivo age, tenha feito você entender o efeito que a depressão tem na sua mente. Portanto divulgue. Talvez conheça alguém que sofra desse mal, tente ser compreensivo de hoje em diante. Um deprimido não é doido, nem viciado em remédios assim como diabético não é viciado em insulina. Se você tem depressão não deixe de fazer tratamento, encare os pensamentos negativos como alcoolismo, um vício que você precisa vencer. 
Espero ter sido útil. Beijinhos.
Nah..

Fontes utilizadas nesse post: